Livre tradução de: http://rosanista.users4.50megs.com/library01/siaeng39.htm
Como alimento para o pensamento, sugerimos considerar
esta sentença, como introdução para uma discussão de padrões de relacionamento:
Há apenas duas qualidades de relacionamento: (1) Medição – “Espaço-Tempo” (que não
diz respeito a este estudo); (2) Vibração – que é nosso escopo. Dentre as
qualidades vibratórias há dois tipos básicos: (1) Aquela do macrocosmo e
microcosmo entre si; (2) a fraternidade de microcosmos entre si.
O primeiro tipo é considerado assim, pois o
Desconhecido não tem fraternidade com nada mais; ele engloba tudo que é – “tudo
que é” é sua expressão. Entretanto, em cada oitava inferior, o Desconhecido se
expressa em miríades de tipos de microcosmos, cada um dos quais fraternais aos
outros e cada um dos quais é “macrocosmo” para as oitavas inferiores a eles;
por exemplo, “seus próprios microcosmos”.
Nós consideraremos um “alinhamento” hipotético de
modo a enquadrar esta miríade de microcosmos. Primeiro, o Desconhecido em si
mesmo. Sua figura será um ponto – de teoricamente
nenhuma dimensão – colocado exatamente no centro de uma folha de papel. Não
temos forma mais simples de representar a Fonte de Tudo. Então, o ponto central
é envolvido pela circunferência de um círculo perfeito. O círculo em questão é
visto como a representação da perfeita existência do Desconhecido: Vida e
Natureza; Criatividade e Manifestação; Positivo e Negativo; Causa e Efeito. A
polaridade pode então ser pensada como a “Ação da Vida”, o “Ser” do
Desconhecido. É a dimensão macrocósmica; todas as outras dimensões são seus
microcosmos. É a bi-unidade essencial pela qual a unidade expressa seus
potenciais.
A mandala, até aqui, representa com máxima clareza e
simplicidade o TODO da Vida composto. Agora, consideraremos a mandala em sua
figuração essencial do “Macorcosmo-ao-Microcosmo”.
A partir do ponto central, desenhe um raio
horizontal para a esquerda. Este raio é a expressão do Desconhecido, de seus
potenciais à oitava extrema da manifestação física. Este raio representa, pelo
seu ponto na circunferência, o “mais longe da Fonte que o Desconhecido pode se
projetar”. A partir daquele ponto, a viagem ao redor da circunferência do
círculo (no sentido anti-horário) é a delineação dos processos evolucionários
pela liberação de potencial. O raio, em resumo, é “a mandala do microcosmo” –
o composto de todas as possíveis expressões do Desconhecido.
(Há apenas um raio em cada círculo, todos os outros
raios são emanações deste. Prove isso criando um círculo com o compasso; no instante que você coloca o ponto do grafite no papel você estabeleceu o raio do
círculo. O círculo está criado (emanado) pelo movimento do compasso através do
“tecido” do espaço-tempo para completar a figura; você não usou nenhum outro
raio, mas aquele com o qual você iniciou).
Não temos como saber qual a extensão da primeira
oitava de expressão do Desconhecido. Mas, como devemos usar palavras
específicas para transmitir ideias, simplesmente pensaremos esta oitava como “O
Universo”. Então, nos remetendo à mandala, o ponto do raio é visto como sendo o
corpo do Desconhecido – a totalidade do círculo representará a realização de
todos os potenciais inerentes ao Desconhecido.
Como esta mandala é arquetípica, podemos e a
usaremos como o símbolo da expressão da Vida em todas as oitavas inferiores, a
primeira das quais designaremos como “arqui-galáxia”. O raio do círculo agora
representa o composto dos potenciais de cada arqui-galáxia individual – que é
“fraternal” com todas as demais arqui-galáxias. O microcosmos da arqui-galáxia
nós o pensaremos como “galáxia” e o raio é então o potencial de cada galáxia,
todas as galáxias sendo fraternais umas com as outras. Então, consideramos o
raio como o potencial de, diríamos todos os sistemas solares, pelo seu padrão
arquetípico, sendo fraternais uns aos outros; então a composição de todos os
corpos planetários que são microcósmicos ao Logos solar de cada sistema solar. Todos
os planetas de cada sistema sendo fraternos mutuamente.
Agora, como estamos primariamente considerando seres
humanos, o raio é visto como representando os potenciais inerentes à ideia logóica
que denominamos “Humanidade” – a oitava superior do potencial evolucionário
neste planeta em particular. O raio é agora visto como representando todos os
seres humanos se manifestando no interior do envelope etérico ao redor da Terra
e também em sua superfície. Todos os outros raios que possam ser representados
no círculo são uma emanação do arqui-ponto da consciência que nos referimos
como “Eu Sou” – o reconhecimento do ser como uma expressão da ideia perfeita na
mente de nosso Deus Pai-Mãe.
A “fraternidade dos microcosmos” está agora
representada por esta mandala como o arqui-símbolo da humanidade encarnada; seu
desenho é o mesmo para todos os seres humanos, que, por Lei, encarnam na bi-una
dimensão da medida (espaço-tempo) e polaridade (vibração masculino-feminina).
Cada um destes fatores é interdependente com o outro: a encarnação não se faz –
nem pode ser feita – sem ambos.
Até aqui, temos o potencial de preenchimento
vibratório de cada ser humano como a expressão de seu macrocosmo – o Ascendente
de seu horóscopo.
A ideia que chamamos humanidade carrega o padrão
vibratório bi-uno de relacionamento deste modo; O relacionamento entre macro e
microcosmos é evidenciado no relacionamento de pais e filhos. Em outras
palavras por polaridade: o relacionamento mútuo de pai/mãe com filho/filha.
Este padrão é “tipo um” como a estrutura de relacionamento arquetípica de todos
os seres humanos entre si; todos os outros relacionamentos são derivações
fraternais desta.
Como o sexo físico é uma especialização do composto
que chamamos de “gênero”, reconhecemos que cada ser humano, é em suas funções
naturais interiores a dimensão universal da bipolaridade. Todo homem e mulher
compõem as qualidades vibratórias masculino/feminino. Ser “masculino” é
impregnar, projetar, expressar, estimular; ser feminina é ser impregnada,
servir como objeto para projeção, incorporar a expressão, ser estimulada,
refletir aquilo que foi lançado adiante.
Agora ampliaremos nossa mandala para representar,
astrologicamente, este “padrão de relacionamento arquetípico”.
Prolongue o raio para a direita, criando o diâmetro
horizontal; desenhe o diâmetro vertical, criando a “cruz da encarnação”.
Coloque o símbolo de Áries no ponto do Ascendente, Libra em seu oposto, Câncer
na parte inferior da roda e Capricórnio no topo. Temos agora o círculo quadrado
pelos signos cardinais – os novos pontos de direção; os raios são as quatro
formas básicas de dizer “Eu Sou”; os diâmetros são as duas formas básicas de
dizermos “Nós Somos”; e o desenho estrutural total descreve o composto “daquilo
que gera e daquilo que é gerado” a quádrupla representação da polaridade em
ação na ideia da expressão da vida, “Humanidade”.
Desenhe uma linha vertical e concentre-se nela por
um instante como o símbolo essencial da ação geradora da polaridade. Ela é a
ação de produzir, a função parental composta, o processo de construção da forma
pelo qual os pais fundem suas substâncias e energias masculina e feminina como
contribuição para o Ego encarnante; as especializações do “masculino e
feminino” compõem a expressão dinâmica da polaridade.
Agora desenhe uma linha horizontal de
aproximadamente o mesmo comprimento da vertical; esta linha é o objetivo da
vertical, o “polo negativo” da linha parental, aquela que foi produzida pelos
pais, que foi forma dada (encarnada) pelos pais. Desde que cada “gerado” é
bipolar, nós agora reconhecemos que os extremos desta linha horizontal
representam o masculino e feminino – tanto um como outro – do horóscopo; cada
um é a contraparte genérica do outro (como pai e mãe são contrapartes genéricas
mútuas). A horizontal é então o filho/filha do pai/mãe.
Para considerar a qualidade genérica dos doze signos
zodiacais: medite em um “espectro genérico” sobre as quatro qualidades básicas
que designamos como: (1) masculino-macho; (2) feminino-macho; (3)
masculino-fêmea; (4) feminino-fêmea. Este agrupamento combina, efetivamente, os
dois aspectos do sexo com os dois aspectos das qualidades vibratórias genéricas
– a “dupla expressão da dupla polaridade”.
Voltando
à mandala com o signos cardinais reconhecemos que estes quatro signos
representam o “início” de um dos quatro fatores no “espectro genérico”; cada um
“inicia” um quadrante do mapa e um dos trígonos elementais. Cada um é, então, o
aspecto Ser de seu elemento particular, os outros dois aspectos de cada trígono
representam os ideais de Amor e Sabedoria. O “trígono” dos elementos
representam os objetivos essenciais de nossos desdobramentos, a recuperação de
nossos “Paraísos perdidos” através das transmutações e irradiações idealizadas
de nossos potenciais genéricos.
Portanto,
os dois signos cardinais que se referem à qualidade básica masculina são Áries
e Capricórnio. Os outros dois descrevem a qualidade feminina básica da
polaridade – Câncer e Libra.
Crie
quatro mandalas representando os trígonos dos elementos. Como estes trígonos
são os símbolos dos atributos de “Ser, Amor e Sabedoria”, eles representam a
idealidade das quatro variações genéricas. Os signos de fogo e ar são do gênero
masculino e os de terra e água são femininos.
Agora,
mais duas mandalas, cada uma com a combinação dos seis signos masculinos e os
seis signos femininos, respectivamente. A mandala masculina contém duas
verticais, a feminina contém duas horizontais. Quando conectamos os pontos da
mandala masculina ao centro por linhas retas temos o símbolo da alquimia – o
símbolo do aspecto de sextil: a descristalização dinâmica das energias
congestas através de expressões transmutadas. As horizontais da mandala
feminina indicam uma “qualidade estática” – “algo sobre o qual algo mais pode
descansar”; uma figura clara do estabelecimento da sociedade ideal com base no
parentesco ideal. Em que outra base a sociedade (em suas expressões mais
elevadas) repousaria senão nas expressões de Amor-Sabedoria daqueles que a cuidam
como parentes pessoal ou impessoalmente? O símbolo do sextil que está envolvido
na mandala masculina porta o potencial dinâmico de todo homem e mulher para
regenerar seus padrões vibratórios e liberar seus potenciais evolucionariamente
em elevadas oitavas de consciência.
Marte, o
regente de Áries, o “gerado masculino”, encontra sua exaltação no signo de
Saturno, Capricórnio: o cumprimento do princípio impregnativo masculino na
paternidade. “Paternidade” é a versão masculina de “gerar na forma”. Não
podemos permanecer “tomadores de vida” para sempre – devemos nos tornar
“dadores de vida” se quisermos nos realizar plenamente. A exaltação planetária não
é simplesmente outra forma de dizer vibratoriamente maturidade?
Touro, o
princípio de “cuidar da Forma”, é o segundo, ou aspecto amor do trígono de
Terra iniciado por Capricórnio. “Ganhar o pão” tem sido a principal forma pela
qual o masculino expressa seu potencial de amor há tempos. Sua
responsabilidade, como pai, era ganhar e trabalhar de forma que seus “amados” e
seus “gerados” pudessem ser sustentados materialmente. Desde que as mulheres
passaram ao exercício livre de suas qualidades positivas, desde que este
processo de repolarização surgiu no último século, reconhecemos que o homem tem
maiores oitavas a cumprir como pai; a psicologia refuta o antigo dito de que
criar crianças é principalmente função da mãe; sabemos hoje, do nosso
reconhecimento dos princípios parentais, que o Amor-Sabedoria do pai é tão
importante e necessário para a plenitude da relação parental. Sagitário, o
terceiro signo de fogo e aspecto Sabedoria do trígono masculino-macho, é o
signo da décima segunda casa de Capricórnio: o aspecto sabedoria do masculino é
visto então como a redenção a partir da qual o homem exercita seus potenciais
espirituais no padrão experiencial da paternidade. “Fazer dinheiro” já foi
considerado o único fator pelo qual o homem expressa seu amor pelos seus
filhos; “fazer mentes, fazer corações, fazer espírito e compreensão” é visto
como sendo o ideal do pai como fator na experiência de suas crianças.
Vênus,
como regente de Libra e complemento de Marte-Áries, é o “gerado feminino” do
pai-mãe Saturno-Lua. Sua plenitude na maternidade é mostrada por Câncer como
seu signo de décima casa – assim como Capricórnio é para Marte; mas no padrão
feminino as exaltações ocorrem de modo diverso do masculino. (Incidentalmente,
em um horóscopo de mulher sua Vênus nos dá a pista vibratória básica sobre como
ela tende a sentir-se como esposa. Em um mapa masculino, Marte designará como o
homem se sente interiormente como marido).
O signo
de Vênus, Libra, é o ponto de exaltação do símbolo do pai, Saturno, e Libra é a
própria décima casa do signo de Saturno. A “maturidade” da vibração do pai é
encontrada na delicadeza da vibração de Vênus mais a qualidade de balanço
implicada pela vibração harmonizadora do “amável” planeta. O pai como macho
deve reconhecer o valor da vibração feminina cultivada como uma “equalização”
de sua própria qualidade; quando seu próprio potencial feminino é utilizado em
sua experiência parental, ele percebe com compreensão os requisitos femininos
“dela de quem ele foi gerado”; utilizar apenas suas qualidades masculinas de
sentimento e percepção representaria também uma “complementação” com o feminino
gerado; haveria uma falta de percepção balanceada.
A Lua
encontra sua maturidade vibracional no outro signo de Vênus, Touro, a décima
primeira casa de Câncer. O padrão de “décimo primeiro signo” transmite a
qualidade de Aquário (o décimo primeiro signo do zodíaco) e as palavras chave
“individualidade” e “liberação” representam a exaltação do princípio materno
quando ela reconhece e aprecia a individualidade daquele que ela gerou e libera
o gerado para sua própria e única realização. “Mãe” que se excede na nutrição e
na proteção do gerado não reconhece a necessidade única deste ser quanto ao seu
desabrochar, desenvolvimento e exercício de seus potenciais. Mas, com a
apreciação da perspectiva de individualidade do ser gerado, ela cumpre sua
tarefa natural, de guiar e proteger pela liberação amorosa do ser, a fim de
favorecê-lo a encontrar seus próprios níveis de idealismo e realização. Quando
Saturno encontra a maturidade emocional através da influência refinada de
Libra, Júpiter – como regente do signo de redenção de Saturno, Sagitário –
encontra sua maturidade na qualidade de resposta simpática de seu signo de
exaltação, Câncer, o signo mãe. Aqui a natureza masculina expressa seu
potencial para proteção afetuosa e simpatia por – e em direção ao – ser gerado.
A sabedoria interior do pai é aqui amplificada e envolta pela consciência
emocional sensível e responsiva ao potencial maternal, e sua masculinidade
essencial é complementada pela sua própria necessidade de expressar o composto
de sua sabedoria e sentimento.
Vênus
encontra sua maturidade em uma oitava que é muito mais alta que meramente um
complemento ou reflexão da vibração ariana de Marte. Sua exaltação em Peixes –
a Sabedoria inspirada – aspecto do trígono de água que se inicia pelo princípio
da maternidade, a Lua, através do signo de Câncer. Peixes é a casa de Netuno, o
princípio do ideal em si, a “super-mãe”, a “toda envolvente, toda protetora,
toda redentora” oitava do princípio maternal. Peixes, o signo da décima segunda
casa do cinturão zodiacal é o resíduo dos ideais não cumpridos que torna
necessária a nova encarnação. É o símbolo da redenção da humanidade pela mais
alta oitava de sua consciência, e como a dignidade cardinal de Vênus é a casa
da complementação e o signo do equilíbrio, Libra, vemos que o perfeito
cumprimento dos padrões humanos de relacionamento e a expressão ideal das
qualidades genéricas de nossa natureza vibratória constituem a redenção do
mundo. Quando percebemos o perfeito potencial dos elementos masculino e do
feminino em cada ser humano, significa que nós purgamos nossa consciência de
figuras sombrias de pecados, crimes, doenças, medo e feiura. Vênus, pela sua
maturidade em Peixes, é a realização perfeita da perfeita reflexão do Deus
pai-mãe em cada ser humano.
Os
processos evolucionários trazem todos os seres humanos para a fraternidade cedo
ou tarde, com pessoas funcionando em todos os outros padrões; o “filho” se torna
“marido e pai” – fraterno com todos os outros maridos e pais; o tipo de pai que
ele tem agora representa sua “referência de paternidade” no passado; o tipo de
pai que ele reencarnará na próxima vez dependerá em como ele cumpre com seu
padrão de responsabilidade nesta vida. Em suma, nós, cada um de nós, carregamos
no interior um ideal de cada padrão básico de relacionamento; cada um é seu
próprio e sua própria marido/mulher, pai/mãe, irmão/irmã e filho/filha. Nossas
experiências nos ciclos de encarnação acontecem com o propósito de tornar real
– realizar – estas figuras ideais expressando nossa qualidade ideal de poderes
genéricos; a finalidade em vista é a realização do ideal humano – a
manifestação da ideia humana perfeita.
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